Arquitetos e designers compõem espaços com Toy Art
Bonecos, balanços, quadro negro com gizes coloridos… Itens que remetem à imagem de um jardim de infância ou de um quarto infantil vêm sendo encontrados com frequência na decoração da casa dos mais crescidinhos (leia-se adultos que não abrem mão de sua criança interior).
Há cinco meses no Rio — e morando sozinha pela primeira vez—, a arquiteta amazonense Maria Helena Gesta aproveitou para decorar sua cobertura em Botafogo com acessórios repletos de histórias.
— Aqui virou meu parque de diversões, um laboratório para eu experimentar minhas preferências pessoais, com inspiração em contos de fadas e desenhos que marcaram minha infância. Fiquei livre para idealizar cada espaço com peças que sempre sonhei ter — conta ela, que está se especializando em Design de Interiores pelo IED (Istituto Europeo di Design), na Urca.
Segundo Lena, quem opta por uma decoração que segue essa linha precisa tomar cuidado para que o ambiente não fique exageradamente temático:
— A ideia é que a casa tenha personalidade, mas sem parecer uma festa de criança. Para não correr o risco de o espaço ficar carregado com muitos acessórios, é preciso fazer uma composição ponderada e elegante, com recursos que neutralizem o excesso de cores.
Ela sugere elementos sóbrios e clássicos que contrastem com os acessórios modernos:
— Paredes de cimento, madeiras com diferentes tonalidades e elementos rústicos ou vintage misturados com objetos mais contemporâneos garantem uma proposta harmônica.
— Quebrar a seriedade da casa com detalhes que resgatem nossa infância traz uma sensação de aconchego muito preciosa— completa